Um estudo* realizado por Alexandra Pacheco e Bárbara Figueiredo, da Universidade do Minho – Portugal, com a participação de 110 grávidas (no terceiro trimestre da gestação) analisou os efeitos da depressão materna ao longo da gestação sob o desenvolvimento neonatal do bebê.

As pesquisadoras verificaram que bebês recém-nascidos de mães deprimidas na gravidez revelaram pior desenvolvimento neonatal comparados com os recém-nascidos de mães não deprimidas na gravidez. Além disso, não mostraram preferência visual/auditiva pela face/voz da mãe, apresentando preferência visual/auditiva pela face/voz de uma pessoa estranha.  De acorodo com os resultados deste estudo, é possível que a depressão materna na gravidez seja uma condição de risco para o desenvolvimento neonatal do bebê.

O acompanhamento da condição emocional da mãe durante a gravidez e após o parto é uma forma de prevenir e evitar situações indesejadas.

* O estudo foi publicado em Junho/2012, na revista Infant Behavior & Development.