Volta e meia nos pegamos com o desejo de que as pessoas ao nosso redor fossem diferentes. Parece ser comum, em nossas relações, esperar que a mudança venha do outro e não de nós mesmos. Então, as esposas reclamam que seus maridos não mudam, os professores reclamam de seus alunos, e ninguém toma a iniciativa de mudar.

Há um segredo que aprendi de diferentes formas ao longo de minha vida. Através das aulas de física, dos conselhos de minha mãe, das conversas com algumas de minhas amigas, e da convivência com meu marido, e das aulas da faculdade, hoje entendo um pouco melhor a ideia de que ‘toda ação gera uma reação’. Talvez aqui esteja a chave para abrir uma das portas que nos levará à boa convivência!

Primeiramente precisamos analisar o que de fato necessita ser mudado na situação que nos tem gerado incômodo. O professor pode desejar que os alunos parem de conversar, dormir, ou ler outros assuntos durante sua aula. Pode reclamar dos alunos, ficar nervoso, chamar a atenção deles e até mesmo puni-los. Essa é uma alternativa. Mas… pode também buscar entender porque esse aluno se comportam dessa forma, o que em sua aula não está atraindo a atenção dele, e promover mudanças em seu próprio comportamento.

O mesmo pode-se fazer em qualquer outro tipo de relacionamento. Algumas perguntas são importantes: De fato, é necessário que algo mude? O que precisa mudar? O que posso fazer para que as coisas sejam diferentes?

Desejar que as pessoas sejam diferentes é muito fácil, contudo não promove mudança na maioria das vezes. Só podemos mudar a nós mesmos. É agindo diferente que conseguimos resultados diferentes.