Há alguns minutos, li uma reportagem sobre uma menina de 6 anos de idade chamada Mollie Price, que é empresária, dona de uma pequena rede de doces na cidade de Welshpool, Inglaterra. Empresária criança? Isso mesmo!

Com inteligência, criatividade e apoio da mãe, Mollie administra 3 lojas de doce da rede Mollie’s e já planeja abrir uma 4ª loja. (Para ler mais, clique aqui).

Enquanto lia a matéria sobre o empreendedorismo de Mollie, pensei em quantos pais ainda se debatem em assuntos como “devo ou não devo dar mesada?”, “devo ou não devo dar responsabilidades e tarefas em casa?”, quando deveriam estar atentos aos potenciais de seus filhos para dar-lhes as condições necessárias e possíveis para o desenvolvimento desses potenciais.

Muitos ainda pensam que crianças não sabem de nada, não entendem nada, quando, na verdade, as crianças possuem habilidades que com um pouco de apoio podem se transformar em ferramentas de sucesso para elas pelo restante de suas vidas. Não estou dizendo que devemos criar empresários mirins, nem que apoio a exploração do trabalho infantil. Estou falando de olhar para os pequenos como seres potencialmente bem sucedidos, dar a eles as condições que precisam para desenvolver suas capacidades plenamente, ao invés de tratar-lhes como seres incapazes, que só poderão “ser alguém” quando crescer.

As crianças precisam de pais como a mãe de Mollie, que entrem em seus sonhos infantis, e os auxiliem a torná-los realidade, pais que acreditem no potencial de seus filhos e que os façam entender que são capazes, pais que não tema investir em seus pequenos!