No último final de semana estive em Belo Horizonte (MG) falando a um grupo especial de pessoas. Eram pouco mais de 170, homens e mulheres, solteiros, viúvos ou divorciados. Pessoas que estão acostumadas a ouvir outras pessoas perguntarem “e aí? não tem ninguém em vista?”, ou dizerem “você precisa encontrar alguém”.

Trabalhamos ali a ideia de que relacionamentos amorosos podem ser felizes e provocar felicidade, mas que a nossa felicidade não depende de estarmos envolvidos numa relação amorosa. O participantes tiveram a oportunidade de aprender que modificando suas perspectivas é muito mais fácil lidar com situações do dia a dia que enfrentam por estarem sós.

Falamos sobre um conceito mais realista e positivo de felicidade, sobre como lidar com a solidão, como cultivar amizades e se permitir confiar novamente em alguém. Em grupo, eles puderam discutir como costumam ser pessoas que vivem assim, sem um relacionamento amoroso, e o que podem fazer para viverem mais felizes independente de ter ou não alguém.

Foi uma experiência ótima como profissional e pessoa, e um prazer imenso trabalhar com esse grupo.