Stress. Seria possível viver sem ele?

Bom… ainda que a imagem de uma gestante seja singela e angelical, isso não as isenta de experimentarem o stress e seus efeitos. Mais do que isso, não isentam seus bebês dessa mesma experiência.

De onde viria esse stress? A origem é variada, e varia de acordo com a pessoa. Alguns dos principais estressores identificados em um estudo¹ brasileiro estavam relacionados a aspectos da saúde, gravidez indesejada e problemas financeiros. A forma como a gestante interpreta as situações da vida (como estressores ou não) e os recursos que possui para lidar com essas situações é “regulam” o efeito que elas terão sobre a mãe e, por consequência, sobre o bebê.

Para o bebê, de forma mais imediata, o stress materno se encontra entre os fatores de risco para o nascimento prematuro e baixo peso² ³, principalmente se estiver presente nos primeiros meses de gestação². A longo prazo, os efeitos para a criança podem ser variados, tanto em aspectos cognitivos como comportamentais.

Uma matéria feita pela afiliada da Rede Globo no Mato Grosso do Sul sobre esse assunto traz informações importantes sobre esse assunto. Para assistir, clique aqui.

Já falamos aqui, anteriormente sobre o efeito que a depressão na gravidez pode exercer sobre o bebê. Agora estamos tratando do stress. Dados como esses só nos comprovam a necessidade de um acompanhamento profissional qualificado a gestantes, tanto médico quanto psicológico. Os cuidados com a saúde mental de uma criança iniciam-se antes da gravidez, e deve existir ao longo dela também.

Estudos citados:

¹ Associação de eventos estressores e morbidade psiquiátrica em gestantes. 

² Ansiedade na gravidez : implicações para a saúde e desenvolvimento do bebé e mecanismos neurofisiológicos envolvidos.

³ Aumento da prematuridade no Brasil: revisão de estudos de base populacional.