“Atriz Demi Moore é internada nos EUA por ‘cansaço’”, “Atriz Demi Moore submete-se a tratamento devido a ‘esgotamento’”, “Demi Moore é internada nos EUA por abuso de substâncias, diz site”. Essas são algumas manchetes de notícias recentes sobre Demi Moore, atriz americana que aparece nas telas dos cinemas desde 1981.
Famosa, bonita… muitas mulheres já desejaram ser como ela. Mas as notícias recentes acerca da atriz não são muito boas, e não devem gerar cobiça também.
No início de Janeiro de 2012, a EGO publicou uma notícia com o título “Demi Moore a revista: ‘Tenho medo de não merecer ser amada’”. A notícia divulgava várias citações de uma entrevista dada pela atriz à revista “Harper’s Bazaar”. Entre as citações estão:
“Não há jeito de atingir todo o seu potencial, se você não tem amor-próprio”
“O que me assusta é que ultimamente eu estou descobrindo, no fim da minha vida, que eu não sou uma pessoa amável, que eu não mereço ser amada, que tem alguma coisa muito errada comigo”
Nas notícias recentes sobre a internação da atriz, aparece uma explicação de seu empresário sobre o ocorrido: “Devido ao estresse que sofre em sua vida neste momento, Demi decidiu buscar assistência profissional para tratar seu cansaço e melhorar seu estado de saúde geral”.
Estresse? Depressão? Não importa o diagnóstico. O fato é que ter fama, dinheiro e ser cobiçada não é tudo. Não é isso que alimenta positivamente a autoestima e o autoconceito das pessoas. É possível ter tudo isso (e Demi Moore tem) e não ter amor-próprio como ela mesma relatou.
Muitas vezes, as pessoas constroem seu ideal de vida e felicidade tendo como influência pessoas famosas cuja vida parece ser perfeita. A situação atual dessa atriz de talento inquestionável mostra a efemeridade desses ideais socialmente construídos.
Recém-divorciada, envelhecendo (como qualquer pessoa), sentindo-se mal consigo mesma, esgotada diante do estresse que tem vivido, ela é apenas um ser humano como qualquer outro que sofre quando a existência perde o sentido, quando olha para si mesma e não encontra amor.
Autoestima, amor-próprio, felicidade… essas são coisas que ao longo do tempo foram fortemente vinculadas à fama e ao sucesso. Contudo, esse é um vínculo frágil, e essa fragilidade nos convida a refletir: em que temos fundamentado nosso ser?
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