Mais um ano começou. Algumas pessoas aproveitam esse momento inicial do ano para desafiar-se a fazer coisas novas, ou a realizar projetos antes arquivados. Dietas, novos hábitos de estudo, fazer uma atividade física… esses são apenas alguns dos muitos desafios comuns a essa época.
Acontece que, com o passar das semanas, esses desafios são abandonados. A dieta é atropelada por finais de semana regados a doces e comidas gordurosas; o exercício físico entra para a lista de espera devido ao desânimo de encarar a chuva, ou em função de imprevistos que curiosamente costumam ocorrer com frequência quando se decide iniciar uma atividade física regular; e os demais desafios sofrem problemas de percurso à semelhança dos citados aqui.
Então, alguns se perguntam: “por que isso sempre acontece?”. Outros se culpam dizendo “eu nunca consigo dar continuidade às mudanças que me proponho a fazer!”.
Em muitos casos, a razão para o fracasso frente aos desafios do ano novo (assim como muitos desafios que nos fazemos ao longo da vida) está no fato de que repetimos as mesmas estratégias e cedemos frente às mesmas dificuldades. Em resumo, agimos de maneira igual esperando resultados diferentes. Infelizmente, a menos que ocorra um acidente de percurso (a intervenção de algo ou alguém), o mesmo comportamento não resultará em consequências diferentes.
Como fazer diferente então? Somos seres racionais, e precisamos aproveitar mais da racionalidade que possuímos! Analisar as tentativas frustradas, identificar os pontos fracos das estratégias já utilizadas e planejar novas estratégias são os passos iniciais. Depois, vem a parte mais desafiadora e também (de acordo com a análise e o planejamento feitos) a mais gratificante – o momento de experimentar a nova estratégia e colher seus resultados.
Com um pouco de análise e planejamento, comportando-se de forma diferente, promessas e sonhos podem torna-se realidade, e sem varinha de condão!
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